A Crise do Discurso Como Substantivo Masculino
Grupo XIX de Teatro apresenta mostra de Núcleo de Pesquisa dirigido por Juliana Sanches
Link para fotos – https://bit.ly/3ctcEnn
Orientado por Juliana Sanches, a mostra A Crise do Discurso Como Substantivo Masculinoé mais um trabalho do Núcleo de Pesquisa do Grupo XIX de Teatro que será apresentadode 11 a 14 de junho, com transmissão on-line e gratuita pelo Zoom. No domingo, ao final da sessão haverá bate-papo com a dramaturga Vana Medeiros, convidada especial que vai conversar a partir da experiência da apresentação.
Olhar para a crise poética em que vivemos em tempos de isolamento intensificado pela pandemia é a proposta das 13 artistas mulheres envolvidas no projeto. “Partindo de como foi introduzido o conceito da comunicação na nossa vida e, entendendo que foram os homens que ditaram essas regras, a proposta do Núcleo foi explorar uma visão feminina, uma expressão corporal e não racional da comunicação simbólica e aprendida”, conta Juliana.
O Núcleo orientado por Juliana Sanches contou com a consultoria e assessoria de Movimento Integrado de Claudia de Souza, estudiosa da dança do método Graham no Brasil. Em 32 encontros, as artistas usaram como inspiração obras de Tarsila do Amaral, Frida Kahlo, Francesca Woodman, Vivian Maier, Adriana Varejão, entre outras.
O resultado é um material híbrido entre vídeo-arte e performances ao vivo das artistas criadoras, sempre em fricção com obras de arte sem a apropriação das regras acadêmicas da Linguagem Oficial.
A pesquisa é uma das ações que fazem parte do projeto Projeto XIX Ano 19: Crise e Insurreição, contemplado pela 35ª edição do programa Municipal de Fomento ao teatro para a cidade de São Paulo, e que está ocorrendo de maneira inteiramente remota, em função da pandemia.
Desde 2005 o Grupo XIX de Teatro desenvolve o projeto de oficinas teatrais gratuitas de longa duração, que têm como objetivo promover um intercâmbio entre artistas de diversas formações, estudantes de artes e outros interessados em vivenciar uma experiência artística.
Ficha técnica:
Direção: Juliana Sanches. Dramaturgia e concepção vídeos: Artistas/criadoras: Daniela Schitini, Danielle Lima, Drica Czech, Giovanna Paiva, Heloisa Nogueira, Jéssica Faria, Maria da Guia, Maria Lúcia Branco, Patricia Sampaio, Rosinha Canuto, Rudá, Sabrina L B e Silvia Diaz. Direção de vídeo: Alice Stamato. Colaboradora inspiradora: Claudia de Souza. Assistência Técnica Digital: Carla Leoni. Produção: Cristiane Zonzini e Andrea Marques. Assessoria de Imprensa: Adriana Balsanelli. Designer gráfico: Jonatas Marques. Realização: grupo XIX de Teatro.
Serviço:
Grupo XIX de Teatro e Núcleo de Pesquisa Estudos A Crise do Discurso Como Substantivo Masculino.
Orientação: Juliana Sanches.
De 11 a 14 de junho de 2021 – Sexta e segunda, às 21h. Sábado e domingo, às 17h.
Duração: 45 minutos.
Classificação etária: 16 anos.
Ingressos: Grátis. Reservas em sympla.com.br/grupoxixdeteatro
Transmissão: Plataforma Zoom.
Sobre os Núcleos de Pesquisa
Os núcleos são coletivos formados a partir de seleções – que já chegaram a atingir o número de 600 inscritos –, que ao longo do ano e sob a orientação dos artistas do Grupo XIX de Teatro, desenvolvem pesquisas nas áreas de atuação, direção, dramaturgia, corpo e direção de arte. É nesse projeto que os artistas da companhia conduzem pesquisas sobre temas que lhes interessam individualmente, e que, mais tarde, acabam influenciando o trabalho da trupe como um todo.
Sobre o Grupo XIX De Teatro
Formado em 2001, o Grupo XIX de Teatro desenvolve pesquisa autoral que deu origem aos espetáculos Hysteria, Hygiene, Arrufos, Marcha Para Zenturo (em parceria com o Grupo Espanca), Nada Aconteceu, Tudo Acontece e Tudo Está Acontecendo, Estrada do Sul (em parceria com o Teatro Dell’Argine) e Teorema 21.
Em 2017, o grupo contou com o apoio da Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo para o projeto A Estufa e Cidade, resultando na montagem do espetáculo-performance itinerante Intervenção Dalloway: Rio dos Malefícios do Diabo. Em 2018 estreou o primeiro espetáculo infantil, Hoje O Escuro Vai Atrasar Para Que Possamos Conversar, que teve seu processo criativo inspirado pelo romance De Repente, Nas Profundezas do Bosque, do escritor israelense Amós Oz.
A exploração de espaços não-convencionais, a criação colaborativa e a relação direta com o público nas encenações são elementos constitutivos dessa trajetória. Todos os espetáculos seguem em repertório até hoje tendo sido apresentados em quase uma centena de cidades pelo Brasil e cinco países do mundo com as encenações realizadas em inglês, italiano e francês.
Ao longo de sua trajetória acumula entre prêmios e indicações mais de 15 menções nos principais prêmios do país: Shell, APCA, Cooperativa Paulista de Teatro, Bravo!, Qualidade Brasil entre outros. Em 2017, foi indicado ao Prêmio Shell na categoria Inovação pela manutenção da sede na Vila Maria Zélia, na Zona Leste, e parceria com artistas de áreas diversas.
Informações para imprensa:
Adriana Balsanelli
Fone: 11 99245 4138